A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como:
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Falha de memória (a famosa “branca”)
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Cansaço físico
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O sono deixa se ser reparador
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Ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas
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Quando o sofá torna-se mais convidativo do que outras atividades, como por exemplo o sexo
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O crescimento pessoal, a prosperidade e a satisfação diminuem
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Os talentos não se manifestam mais por falta de energia
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O magnetismo pessoal desaparece
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Medo constante de sermos magoados, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade
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Falta proteção contra as energias negativas e aumenta o risco de sofrer com o “vampiro energético”
Para evitar as crises energéticas pessoais, vamos conhecer as atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias:
1. Maus hábitos e falta de cuidado com o corpo:
Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspetos básicos para a manutenção da saúde energética.
2. Pensamentos obsessivos:
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar a remoer um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos (mal comum ao homem ocidental), torna-se escravo da sua mente e acaba por gastar a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade dos mesmos. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para a nossa vida.
3- Sentimentos tóxicos:
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a autoestima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.
4- Fugir do presente:
As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam ao passado, como os que não conseguem esquecer os traumas, colocam a sua energia no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem à espera do futuro, depositando nele a sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.
5- Falta de perdão:
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer o seu caminho livre, aberto para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e a si mesmo, fica “energeticamente obeso”, a carregar fardos passados.
6- Mentira pessoal:
Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e para não para sermos nós mesmos – a menina boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.
7- Viver a vida do outro:
Ninguém vive só e é através dos relacionamentos interpessoais que evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também a nossa individualidade. Este equilíbrio resguarda e carrega-nos energeticamente. Quem cuida da vida do outro, e sofre os seus problemas interferindo mais do que é recomendável, acaba por não ter energia para construir sua própria vida. O único prémio, nesse caso, é a frustração
8- Desorganização e projetos inacabados:
A desorganização afeta muito as pessoas, e causa confusão mental e emocional. Um bom truque para quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos. À medida que organizamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá um alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Sempre que não concluis uma tarefa, ela diz-te inconscientemente: “Tu não me terminaste! Tu não me terminaste!” Isto gasta uma energia tremenda. Ou tu a terminas ou te livras dela e assumes que não vais concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude.
O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e da determinação farão com que não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas vão consumir tempo e energia.
9 – Afastamento da natureza:
A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados da sua energia vitai.
Uma vida saudável, tal como é medida pela conservação do “Ki”, exige o seguinte:
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Comida fresca
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Água e ar puros
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Sol
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Exercícios físicos moderados
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Respiração equilibrada e refinada
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Comportamento não-violento e reverência pela vida
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Emoções amorosas positivas; livre expressão das emoções
Pense na diferença entre uma salada feita com verduras recém-colhidas da horta e uma outra feita com as mesmas verduras compradas no supermercado. Compare um piquenique nas montanhas com uma refeição no restaurante, ou o sabor da água fresca da fonte com a água clorada de uma torneira na cidade. O frescor indica a presença de “Ki”; a falta de frescor indica sua ausência.
Livro: “Corpo Sem Idade, Mente Sem Fronteiras” – Deepak Chopra, M.D.